“A escola não pode reproduzir a violência que está fora dos seus muros. Antes, não precisávamos criar estratégias de combate, hoje, precisamos lidar com a agressão que chega à escola”, lamenta a diretora da classe IV Jutália Rangel, que esteve reunida, com os professores dessa unidade escolar, durante os três turnos, do dia 18 de maio.
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é a identidade da escola e lhe confere segurança e integralidade, no planejamento dos trabalhos participativos. Seguindo esse princípio, foram elaboradas e incorporadas, ao PPP, ações específicas para dirimir a violência, na escola. Com início, no dia 19 de maio, direção, docentes, funcionários, pais, estudantes e comunidade vivenciam uma nova rotina, composta pela terapia do abraço: cumprimento mais solidário e humano para todos, que chegam à escola. Os educandos discutem sobre valores, com os professores, em sala de aula, são estimulados através de gincanas e eleição da melhores produções, participam da mostra de cinema, com os filmes: Escritores da Liberdade, Preciosa, Vista minha Pele e As Melhores Coisas do Mundo. “Essas práticas interferiram no ambiente escolar. Uma escola bonita melhora a convivência”, contribui a coordenadora do laboratório de informática Consuelo Régis.
As ações programadas serão desenvolvidas até o final do ano e, incorporadas aos conteúdos das disciplinas curriculares, que dispõem da sala de informática e multimeios, como suportes facilitadores da aprendizagem. “Utilizamos a tecnologia como ferramenta de envolvimento”, comemora Rangel. As avaliações das atividades acontecerão uma vez por mês, assim, como a culminância das ações sempre às sextas-feiras. “Acredito nos meus colegas e na educação, que é o caminho ideal para a melhoria da sociedade. Precisamos tomar atitudes, sermos autores e atores. Tenho a esperança de que posso mudar”, afirma a professora de geografia Adriana Moreira.
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